segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Bolsa Família já atende 12,4 milhões de lares brasileiros

O Governo Lula ampliou nesta segunda-feira,19, o Programa Bolsa Família. Com a inclusão de mais 500 mil domicílios, chegou-se a um total de 12,4 milhões de lares atendidos pelo principal programa social do governo federal. Neste ano, 1,3 milhão de famílias passaram a fazer parte do programa, que no ano que vem deverá chegar a mais meio milhão de famílias.
A expansão do programa é resultado de estudos do Ministério do Desenvolvimento Social sobre a faixa de renda da maioria dos brasileiros. O MDS corrigiu a faixa de entrada usada como critério para inclusão no programa. O valor passa de R$ 120 para R$ 140 reais para famílias com até três crianças. Segundo dados do Cedeplar e da Universidade Federal de Minas Gerais, o Bolsa Família tem obtido resultados consideráveis na melhoria de condições de vida dos beneficiário, comparados aos não-beneficiários. Na educação, por exemplo, dos beneficiários entre 7 e 14 anos a taxa de frequência escolar é 3,6% acima da taxa comparada aos não-beneficiários. O índice de abandono escolar também caiu.
O índice de pessoas trabalhando é de 77%, contra 73% dos não-beneficiários. A pesquisa ainda informa que 95% dos participantes do programa não abandonam o emprego por terem acesso ao benefício. Um dado a ser destacado é que o programa foi responsável por 17% da queda na desigualdade social, já que de 2003 a 2008, a redução da pobreza foi de 43%. Pelo menos 19,4 milhões de pessoas superaram a condição de pobreza no período.
As políticas sociais do Governo Federal, principalmente a partir do Bolsa Família, foram reconhecidas pela ONG Action Aid, que apontou o Brasil em primeiro lugar no ranking do combate à fome entre os países em desenvolvimento. E mais: a expansão do valor total dos benefícios pagos pelo Bolsa-Família entre 2005 e 2006, de R$ 1,8 bilhão, provocou um crescimento adicional do PIB de R$ 43,1 bilhões, e receitas adicionais de impostos de R$ 12,6 bilhões. Esse ganho tributário é 70% maior do que o total de benefícios pagos pelo Bolsa-Família em 2006, que foi de R$ 7,5 bilhões. As estimativas estão num estudo recém concluído do Centro de Políticas Públicas (CPP) do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), antigo Ibmec-São Paulo.

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