terça-feira, 24 de novembro de 2009

O Brasil entre israelenses, palestinos e iranianos

Contra a corrente predominante da mídia brasileira e boa parte da internacional, o professor José Flávio Sombra Saraiva, da Universidade de Brasília, não vê nenhuma anormalidade no fato de o presidente Luiz Inácio Lula receber o seu homólogo do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. Pelo contrário. "O Brasil vem se habilitando a ator global. Deseja estar mais próximo dos grandes temas, para além do emaranhado do primeiro círculo concêntrico da sua influência na América do Sul e das trilhas afro-asiáticas que engendrou na direção dos emergentes da ordem internacional multipolar e sincrética que se instalou no mundo", afirma o professor titular de relações internacionais da UnB.
Nos últimos quinze dias, Lula encontrou-se também com o presidente de Israel, Shimon Peres, e com o líder da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas. Para Saraiva, é "inocente" a interpretação de que a visita ao Brasil de três líderes do Oriente Médio no intervalo de dias seja coincidência. "Cálculo diplomático nacional e oportunidade aberta para os interesses nacionais no jogo de xadrez mantido a distância pelo poder de Washington explicam os fatos e as personagens que desfilam na capital da República nestas semanas animadas de novembro".
Leia aqui a íntegra do artigo.

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