quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Florestas tropicais, redução do desmatamento e o clima

Os países em desenvolvimento têm o desafio prioritário de reduzir o desmatamento de suas florestas tropicais. Essa seria uma contribuição decisiva para combater a mudança do clima. Fortalecer ações nessa área, por meio de maciço aumento de financiamento, deveria ser parte do acordo em Copenhague. A ponderação é feita em um artigo assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva juntamente com o seu homólogo da Indonésia, Susilo B. Yudhoyono, e o primeiro-ministro da Noruega, Jens Stoltenberg. Os três países vêm assumindo responsabilidades crescentes para limitar o aquecimento global.

Os mandatários alertam que, para evitar uma mudança catastrófica do clima, "todos os países devem contribuir, segundo suas responsabilidades comuns, porém diferenciadas, e suas respectivas capacidades. Os países desenvolvidos devem liderar esses esforços mediante redução significativa de suas emissões nacionais. Os países em desenvolvimento precisam empenhar-se para que seu crescimento econômico emita cada vez menos carbono. Isto não será possível, no entanto, sem apoio financeiro significativo dos países desenvolvidos".


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domingo, 13 de dezembro de 2009

EUA decepcionam mas Brasil tem papel pioneiro na solução do aquecimento global

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, classifica como “decepcionante” a proposta de redução na emissão de gases de efeito estufa que os Estados Unidos, país mais poluidor da atualidade, levou à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), que começou no último dia 7 e vai até 18 de dezembro em Copenhague, na Dinamarca. Em sua opinião, em relação aos níveis de emissão de gases de efeito estufa registrados em 1990, “a proposta dos EUA equivale a cortar meros 4% de suas emissões”. “É decepcionante, para um país que responde por 29% das emissões globais", lembrou Dilma, para quem a convenção vai gerar frustração se apresentar propostas “financeiramente limitadas e institucionalmente incertas”.

O descontentamento da ministra está centrado, entre outros fatores, no anúncio de corte de 17% das emissões feito pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, tendo como referência as taxas de emissão registradas no ano de 2005. “Circunstâncias da economia mundial não justificam o abandono do planejamento multilateral adequado, de longo prazo e com respeito à soberania dos países”, reclama Dilma, em artigo publicado na edição de hoje do jornal O Estado de S. Paulo.

Para Dilma, que chefia a partir de hoje a delegação brasileira presente à COP-15, o Brasil vai à convenção na condição de país que mais reduziu emissão de poluentes. “O Brasil vai a Copenhague como o país que já promoveu a maior redução em suas emissões de CO2 [gás carbônico] (...). Não podemos nos conformar com números mesquinhos, que não levem em conta o estoque acumulado no tempo nem os índices per capita de emissão de CO2 de cada país”, defende a ministra, acrescentando que a União Européia e os demais países desenvolvidos também devem se comprometer com metas significativas de redução de gases. Autoridades brasileiras consideram insuficiente qualquer meta de diminuição de emissões abaixo de 20%.

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