terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Diante da omissão de Serra e Kassab, Lula propõe PAC 2 contra enchentes em SP

Diante de um governador omisso e de um prefeito que só sabe lamentar o excesso de chuvas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a dinteira na ajuda às vítimas das enchentes em SP. Desde 1º de dezembro, mais de 60 pessoas morreram no estado e milhares tiveram suas casas atingidas pelas enchentes. O governador José Serra (PSDB) e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM- ex-PFL) só sabem reclamar da natureza, omitindo a falta de ação para fazer obras necessárias que diminuam o impacto das chuvas.
Num recado claro aos governantes do DEM e do PSDB, o presidente Lula disse nesta segunda-feira (25) que é necessário um esforço dos governos em todos os níveis para amenizar os efeitos causados pelas chuvas em São Paulo. O discurso foi em cerimônia na sede da prefeitura de São Paulo, que completou 456 anos. "Sabemos que o problema das enchentes não é exclusivo do prefeito. Já tivemos várias administrações aqui, inclusive do PT, e é um problema recorrente. É preciso unir esforços para resolver", afirmou o presidente.
São Paulo sofre com alagamentos desde o fim de 2009, o que tem levado moradores de regiões atingidas a protestar contra Kassab e Serra. O presidente repetiu que os problemas causados pelas chuvas acontecem desde quando chegou à capital paulista em 1956 e evitou atribuir responsabilidade pelo problema a Kassab e a Serra, pré-candidato do PSDB ao Palácio do Planalto. De todo modo, os dois dirigentes oposicionistas preferem atribuir o problema à condições climáticas.
O governo federal fará uma nova edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para o período de 2011 a 2015 e Lula declarou que quer uma reunião com Serra e Kassab para tratar das obras prioritárias para neutralizar os efeitos das chuvas.
Clique aqui para ler a íntegra do discurso so presidente Lula. E aqui para assistir ao discurso do presidente.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O Brasil e o desafio da qualificação de 15 milhões de trabalhadores

O Brasil vai precisar qualificar três milhões de trabalhadores por ano durante os próximos cinco anos. O cálculo é do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e inclui formação inicial - para novas vagas - e continuada - para quem já está no mercado de trabalho.O Senai só vai ter condições de atender 70% do total. O restante terá de ser preparado por outras escolas públicas e privadas.
Segundo a instituição, os setores que demandarão um maior número de pessoas serão os da construção civil, alimentos e bebidas, vestuário, produtos de metal e máquinas e equipamentos. Em outros segmentos - extração e refino de petróleo, informática e equipamentos de transporte -, a demanda por trabalhadores crescerá acima da média, mas o volume de pessoal empregado é menor.
Na avaliação do deputado Carlos Abicalil (PT-MT), a demanda por mão de obra qualificada apresentada pelo setor empresarial é o reconhecimento da política econômica do governo Lula, que promoveu o mercado interno, ampliando a oferta de trabalho no país. Abicalil destacou ainda os esforços do governo Lula no sentido de ampliar a oferta de ensino profissional.

"Isso reforça a importância do ensino profissional para habilitar os jovens para os empregos, inclusive para tarefas mais simples, como as desenvolvidas na construção civil. O governo Lula entregará, até o final deste ano, um total de 214 novas escolas técnicas, o desafio agora é implantarmos um novo plano de expansão para atender essa demanda", avaliou.

O mercado de trabalho foi um dos últimos a se recuperar da crise, mas o medo de perder o emprego já é passado para os brasileiros.

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